.EB1 de Esqueiros - Vila Verde - Braga - Portugal Agrupamento de Escolas de Vila Verde

Pequenos Gestos, Grandes Sorrisos!!

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Quinta-feira, 12 de Abril de 2012

EB1 de Esqueiros lança livro!!

                            Convite a toda a Comunidade Educativa

Cartaz lançamento do livro, EB1 de Esqueiros Lança livro
  • Visite a feira do livro: O livro da EB1 de Esqueiros “Caixinha de recordações” será divulgado na Feira do Livro do Agrupamento de Escolas de Vila Verde, que terá lugar na EB 2, 3 Vila Verde, nos dias 18, 19 e 20 de abril (das 9h às 17h).
  • O Mega Lenço de Namorados estará em exposição nos três dias da Feira.
  • Haverá um espetáculo de encerramento da Feira do Livro, no dia 20, a partir das 21h, na EB 2,3 de Vila Verde.
  • O lançamento do nosso livro: “Caixinha de recordações” decorrerá no dia 20 abril, às 18h30m, na EB1 de Esqueiros. Desejamos a presença de todos: alunos, pais, avós, avôs, familiares e muitos, muitos amigos!!

                                           

                                              NÃO FALTEM!!!

                       

publicado por esqueirinhos às 22:36
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Sábado, 17 de Março de 2012

Esqueirinhos aprenderam a bordar Lenços de Namorados

Aqui estão eles com toda a sua graça para quem as quiser ver!

A D. Céu Cunha (mãe do Hugo) deslocou-se à EB1 de Esqueiros para fazer um “Workshop” sobre os Lenços de Namorados.

Os alunos ouviram algumas histórias sobre os lenços e estiveram atentos às explicações da D. Céu. Perceberam melhor como tudo acontece na sua elaboração, desde o “riscar” no linho, a escolha dos desenhos, das quadras, as cores, as linhas…

Alunos, algumas mães e professoras aderiram com agrado à tarefa proposta. Todos bordaram, com entusiasmo, num quadradinho de linho, que simpaticamente a mãe do Hugo trouxe para cada um. Os Esqueirinhos foram para casa cheios de orgulho e satisfação, por terem desenvolvido esta tarefa tão bonita, ligada às suas tradições.

Os Esqueirinhos agradecem!

                                                  Veja  o vídeo...

 

 

publicado por esqueirinhos às 21:00
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Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2012

História do projeto da escola:"Caixinha de Recordações”

No âmbito do projeto da escola, “Saberes e Sabores da Nossa Terra” os alunos elaboraram uma história, recolhendo informações junto dos mais velhos.

   Com a Valéria vamos conhecer e divulgar!! Sigam-na!!

Título: "Caixinha de Recordações”                              

A escola estava em grande alvoroço naquele dia, era a Feirinha dos Sabores em Esqueiros. Esqueiros é uma pequena aldeia de Vila Verde que, embora fique ali mesmo ao lado da vila, é ainda um lugar muito pacato, onde quase todos se parecem conhecer… Ali estavam todos muito atarefados. Os alunos, empenhados com a organização, trabalhavam com afinco e dedicação. Preparavam tudo para receber os convidados… pais, mães, avós, avôs e muitos, muitos amigos.  

O ambiente era de grande animação! Ouvia-se a música da concertina e alguns dos convidados acompanhavam com cantares de antigamente. No ar sentia-se um cheirinho especial, era o cheirinho das coisas boas da terra que todos tinham trazido para vender na feirinha. Havia doces de vários sabores, a doce marmelada, doce de abóbora, broa quentinha, legumes verdinhos e frescos dos quintais, fruta da época bem madurinha, frutos secos como as nozes e as castanhas, muitas castanhas!

No meio daquela azáfama, aconteceu algo que despertou a atenção de todos. Foi a chegada da Valéria! Ela, em cima do seu tapete mágico, sobrevoava a escola. As cores garridas dos desenhos do tapete e os passarinhos que a acompanhavam deixavam no céu um rasto colorido, que fazia lembrar um arco-íris. 

Valéria era uma menina que fazia parte do imaginário dos alunos de Esqueiros. Era muito pequenina, de cabelos loiros e pele muito branca. Tinha um rosto inteligente, olhos grandes e um sorriso hábil. Todos sabiam que ela tinha um dom especial… conseguia realizar todos os sonhos bons… tal como as fadas boas, nas histórias contadas às crianças. E hoje, a pequena grande Valéria estava ali tão perto…

Os Esqueirinhos ao vê-la saltaram de alegria e gritaram:

- Valéria! Valéria!

Ela aterrou bem no meio do recreio da escola e logo todos se aproximaram e espreitaram… é que o seu tapete despertava grande curiosidade. Todos queriam fazer perguntas ao mesmo tempo… mas que grande confusão!

- Valéria, andas a viajar num tapete voador? - perguntou o João. 

A Valéria explicou então, que o seu tapete não era bem um tapete voador, mas sim um grande Lenço de Namorados, oferecido por uma senhora de Vila Verde e que ela, com a sua magia, o fazia voar.

- Um Lenço de Namorados?! Mas o que é um Lenço de Namorados? - perguntaram alguns dos meninos, com um ar muito espantado.

Com o coração cheio de alegria, a pequena Valéria compreendeu que podia, ali, partilhar com aquelas crianças um momento para sempre inesquecível.

Valéria olhou para todos os meninos, fixou-os no olhar e explicou o que era um Lenço de Namorados. E foi como se abrisse uma caixinha de recordações, de onde saíam agulhas e linhas de várias cores, fotografias a preto e branco, postais ilustrados e lindas mensagens de amor… E eles com os olhos bem abertos ouviam-na atentamente.

Uma simpática senhora que fora visitar a Feirinha dos Sabores, não conseguiu deixar de ouvir a conversa, foi-se aproximando daquele grupo que rodeava a Valéria. Era a dona Violeta, uma pessoa com um ar amável bem conhecida de todos, já com rugas bem marcadas na face, cabelo grisalho, vestida de escuro, com uns olhos verdes muito brilhantes. Ao ouvir a Valéria, ela ia abanando com a cabeça concordando com o que ela dizia. Valéria e os meninos convidaram-na a juntar-se a eles.

A avó Violeta logo saltou para o meio e começou a falar com grande entusiasmo:

- Sabem meninos… no meu tempo, as moças cá da aldeia faziam lindos lenços como este. Depois de fazerem os seus trabalhos no campo, à noite, à volta da lareira, as meninas que estavam em idade de casar, bordavam os seus lenços, com alguns versos de amor, que depois ofereciam a um rapaz que gostassem. Eram bons tempos, aqueles… - relembrava a avó Violeta com um sorriso nos lábios. 

A Lara colocou o dedo no ar e falou:

- A minha avó já me contou essa história! O lenço representava o sentimento da mulher em idade de casar e funcionava como forma de conquistar o homem amado, pois era num lenço de linho fino onde as mulheres bordavam as dedicatórias de amor, para depois entregar ao seu apaixonado. Se esse homem o usasse publicamente, significava que queria namorar com essa rapariga e se não o usasse é porque o seu coração pertencia a outra.

A avó, emocionada, concordou:

- Muito bem! Era isso mesmo!

A avó Violeta sentiu-se muito bem, pois apesar da sua idade estava a divertir-se muito com os pequenitos, a partilhar o que sabia, o que viveu e a moça que foi noutros tempos.

A avó Violeta continuou com as suas memórias:

- Mas não pensem que só se bordavam os lenços! Não, não… Cada moça fazia o seu enxoval, bordava a sua roupa e trabalhava o linho. As famílias que viviam do campo semeavam o linho para depois o colher, malhar, fiar e tecer. Depois vendiam-no com bordados ou para bordar, sendo muitas vezes o único sustento da casa.  Mas, nós por aqui, gostávamos era de bordar desenhos muito coloridos… tantas vezes eu bordei florzinhas, pombinhas, chaves, corações… e pelo meio lá escrevia umas coisitas… com alguns erros, claro, é que eu não andei muito tempo na escola!

- Mas afinal, avó Violeta, por que é que esses lenços são escritos com erros ortográficos? - perguntou o Francisco.

- Isso tem a ver com a época em que começaram a ser feitos. Nessa altura nem todas as pessoas tinham acesso à escola e a maior parte das bordadeiras eram analfabetas, tinham pouca escolaridade e davam muitos erros na escrita. Quando se começou novamente a dar importância a esses bordados, procurou-se manter a tradição, nomeadamente os erros ortográficos. Para parecer mais antigo, percebes? Assim despertam mais interesse nas pessoas que desconhecem esta tradição artesanal… parecem ter mais piada - explicou a avó, com um sorriso maroto nos lábios.

- E só havia lenços destes em Vila Verde? - perguntou o Pedro.

- Não, também existiam alguns no Douro Litoral, Trás-os-Montes, Beira Alta, Estremadura, Alentejo e Açores. Mas no Minho, e mais concretamente em Vila Verde, foi onde se encontrou o maior número de lenços. Daí ter sido a Aliança Artesanal a ficar com a representação deste produto, de forma a salvaguardar o nosso artesanato como património cultural - respondeu a avó Violeta.

O avô do Daniel, o Sr. Veloso, lá do fundo do recinto disse:

- Valéria, seja bem vinda a Esqueiros! Já ouvi falar muito de si, venha, junte-se a nós. Aqui, nesta feira, existem muitos produtos da nossa terra, cultivados nos nossos quintais ou confecionados nas nossas casas, como as batatas, as couves, a fruta ou a marmelada. Mas há outros que a menina também deveria gostar de conhecer e provar!

- Ai sim?! E quais são esses produtos? - perguntou a Valéria.

- Temos por exemplo os frangos caseiros, que fazem um arroz pica no chão muito bom e que é muito apreciado por todos. Os ovos caseiros que os meninos também têm aqui para vender, dão para fazer um pudim maravilhoso, chamado pudim Abade de Priscos. Eu não sei se os meninos sabem, mas o Abade de Priscos nasceu em 1834 em Turiz, uma das 58 freguesias de Vila Verde e foi considerado o “papa dos cozinheiros” porque ele cozinhava muito bem, chegando a cozinhar para o rei D. Luís I - informou o avô Veloso.

- Hummm que maravilha! Como eu gostava de provar essa delícia! - exclamou a Valéria. - Mas diga-me lá, que outras especialidades tem esta terra encantadora?

E foram conversando sobre os diferentes e deliciosos pratos típicos da região, como as papas de sarrabulho acompanhadas pelos rojões,  o caldo verde com broa de milho, o cozido à portuguesa, o cabrito assado no forno, as pataniscas e muitos outros petiscos saborosos, que fazem lembrar os tempos de outrora.

- Sabem meninos, no meu tempo não existia a fartura de agora. Era tudo diferente, até a forma de cozinhar! Os alimentos eram cozinhados nos potes… A comida feita à lareira, parecia ter outro paladar - comentou a avó.

- A comida feita nos potes não ficava preta? - perguntou o Diogo.

Ela deu uma risada simpática e respondeu:

- Claro que não! A comida ficava uma delícia, já para não falar do que se poupava. Eram outros tempos…

- Ó avó Violeta, tem saudades do seu tempo de antigamente? - perguntou o Márcio.

- É assim… eu tenho saudades de algumas coisas! Não é de tudo, porque não desejo o tempo em que havia pouco para comer. Mas tenho muitas saudades dos trabalhos do campo que se faziam com muita gente e do tempo que havia para conversar e conviver. Eram um regalo… até os filhos ajudavam os pais no campo! - respondeu a avó.

A avó Violeta acrescentou:

- Ai, ai… tenho boas recordações! Na minha juventude, as pessoas juntavam-se no campo para se ajudarem umas às outras nos trabalhos agrícolas e cantavam músicas alegres enquanto trabalhavam, o que tornava o trabalho mais leve e mais alegre.

- E que músicas cantavam? - perguntou o André.

- Cantigas populares, como a da Rosinha: “Ó minha Rosinha eu hei de te amar, de dia ao sol de noite ao luar, de noite ao luar de noite ao luar, ó minha Rosinha eu hei de te amar…” - cantarolou a avó Violeta muito animada.

- Ó avô Veloso, como eram passados os vossos tempos livres? - perguntou a Inês.

- Nessa altura tínhamos que ter arte e engenho para criar coisas novas. Para nos divertirmos inventávamos jogos, brincadeiras e muitos brinquedos, que nada têm a ver com os de hoje. Ocupávamos os nossos tempos livres a conversar, ou então com jogos que implicavam o convívio com outras pessoas, como o jogo do saco, do espeto, a fisga, a macaca, a malha ou o pião. E cantávamos ao som das concertinas… sobretudo aos domingos e em dias de festa - recordou saudosamente o avô Veloso.

- Não existiam os computadores como hoje, que apesar de serem úteis, levam as pessoas a ficar mais sozinhas e a não conviverem como antigamente. Há que ter limites, não acham? - questionou a avó.

Todos sorriram sem responder, pois todos sabem que é verdade! 

Depois de ouvir com muita atenção todas as opiniões, a Soraia perguntou timidamente à avó Violeta:

- Nunca saíam para passear?

A avó sorriu achando piada à pergunta da pequenita e respondeu:

- Claro que sim! Corríamos todas as romarias à procura de bailarico. Onde se ouvisse uma concertina lá estava eu para cantar e dançar. Era uma alegria!!

A avó recordou as festas e romarias que havia na sua juventude. Todos falaram das maiores romarias do concelho de Vila Verde, que ainda se realizam, embora hoje os festejos sejam um pouco diferentes, como é o caso da romaria da Srª do Alívio, da Stª Luzia e do Stº António.

- A minha avó tem uma caixinha com fotografias velhinhas com retratos dela, dos seus pais e da família, em procissões e romarias - disse a Alexandra.

- As recordações fotográficas são preciosas, eu também tenho algumas que guardo com carinho. Mas, as minhas preferidas são as da minha aldeia, do nosso S. Pedro de Esqueiros!! - exclamou a avó Violeta com alegria.  

- Eu gosto é de ouvir os foguetes a rebentar! - dizia o Jorge.

- E eu de ver as procissões com os figurantes! - comentava a Marisa.

- Eu prefiro ouvir as fanfarras a tocar e os bombos a ribombar! - dizia entusiasmado o Hugo.

- Pois eu adoro ver e participar nas rusgas do Stº António com as pessoas cá da terra de Esqueiros- afirmava a Ana

- Eu também gosto! É muito divertido ouvir as concertinas, os cavaquinhos, as castanholas, as pandeiretas, os ferrinhos... e as pessoas a cantar! - concordou a Margarida com emoção.  

Entretanto, no momento em que todos estavam entusiasmados a comentar o que mais gostavam, pareceu ouvir-se alguns foguetes… sinal de festa na região.

- Olha, são foguetes! - disse a Beatriz, muito espantada.

- Como é bonito ver o céu todo iluminado! - exclamou a Maria, também admirada.

- Ouve-se música! Gostava de ir para lá dançar! - desejou a Eliana.  

A Valéria, olhou para todos e com uma voz fina e doce, convidou os Esqueirinhos para uma aventura fascinante. Apenas com um toque de magia transformou aquele “lenço voador” num lenço muito grande e pediu a todos que se sentassem nele.

A avó Violeta fez uma pausa, ajeitou a saia e, em seguida, gritou:

- Eu também vou, esperem por mim!

- A sério?! - inquiriram, ao mesmo tempo, os Esqueirinhos, de olhos arredondados de espanto.  

- Hoje é dia de festa em Vila Verde, é a Festa das Colheitas! Vamos todos para lá, para nos divertirmos e revivermos os tempos da avó Violeta! Viva!! - gritou a Valéria.

Alegres e levezinhos, levantaram voo no maravilhoso Lenço de Namorados. Calma e silenciosamente desceram a linda colina em direção à vila, apreciando como tudo era mais bonito e diferente visto de cima.

- Incrível! Nunca pensei viajar num Lenço de Namorados! - exclamou a Bruna.   

- Viva!!!!! Vamos lá festejar! Vamos para o bailarico! - acrescentou o Daniel com o seu ar atrevido.

A pouco e pouco foram tomados pela magia da Valéria, sentiam-se leves como os passarinhos que estavam bordados no lenço, tudo aquilo parecia demasiadamente bom para ser verdade. Os Esqueirinhos foram subindo, subindo… alto e mais alto… Já lá em cima, todos cantavam:

- “Nas azas dum passarinho... ó Vila Verde, Vila Verde!!”  

O lenço foi pairando pelo ar seguindo o rasto do som da música ouvida na festa. Já em Vila Verde, ouviam-se cantares ao som de muitas concertinas. Entre um amontoado de gente que se via lá em baixo… os Esqueirinhos conseguem ver um grupo trajado de forma bem diferente do habitual. Roupas de outras épocas talvez, saias compridas, lenços na cabeça, coletes coloridos e alguns com instrumentos, alfaias agrícolas e cestinhos com produtos da terra. Era um rancho folclórico que se preparava para dançar.  

O local enchia-se de luzes e o palco, esse, estava mesmo no centro da praça, num grande largo, todo ele enfeitado com lindas imagens que relembravam os tempos antigos.

Perante o olhar atento da população, o grande Lenço de Namorados aterrou mesmo no centro do palco, junto a um artista da terra. Era o Sr. Malheiro de Vila Verde, mais conhecido por Pedro Santana, homem das concertinas e dos cantares ao desafio, que acabara de atuar. Ao ver aqueles pequenitos pegou no microfone e perguntou ao público:

- Será que estes meninos sabem dançar?  

Nas bancadas, o público levantava-se emocionado, batia palmas e gritava palavras de incentivo:

- Dancem!!… Dancem!!

A Valéria fez as apresentações:

- Senhores e senhoras, apresento-vos a escola mais animada do concelho de Vila Verde, os Esqueirinhos! 

O elenco alinhou-se para fazer uma vénia.

E tirando do bolso a sua varinha de condão, Valéria fez com que todos ficassem vestidos com trajes de rancho folclórico e começaram a dançar como verdadeiros profissionais, enquanto o Jorge dizia:

- Mauro, põe a música a bombar!!! Vamos lá dançar!!!

O tempo que se seguiu foi de muita brincadeira e divertimento. Dançaram e abraçaram-se vezes sem conta. Tudo parecia mágico…

No fim, a Valéria sorriu… uma luzinha brilhou… o Lenço partiu… E nunca mais ninguém os viu…  

Aquele dia ia certamente ficar na memória de todos, pois em festa começou e em festa terminou. Desde a feirinha dos sabores, passando pelas histórias da avó Violeta e do avô Veloso, até à festa final em Vila Verde, tudo foi importante para descobrirem um pouco da história desta Terra maravilhosa. As gentes, os trajes, as cores, os sons, os saberes, os sabores… as lembranças… as tradições... ajudaram as crianças a desenhar, com amor, cada pedacinho desta história.  

E de uma coisa a Valéria não tem dúvida, estes meninos e meninas um dia também irão falar da sua infância… e este dia fará parte, de certeza, das suas mais belas recordações…  

                             História elaborada pelos alunos, EB1 de Esqueiros, Janeiro 2012

 

publicado por esqueirinhos às 19:08
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Domingo, 12 de Fevereiro de 2012

“Tesouros da Nossa Terra”

Casa e Capela da Cruz em Esqueiros

No passado dia 31 de janeiro, o grupo de crianças do Jardim de Infância de Esqueiros descobriu um dos tesouros da nossa terra - Casa e Capela da Cruz. Assim que chegamos, o Sr. Jorge, proprietário da casa, estava pronto para nos receber. Foi com muita simpatia que começou por nos mostrar a capela, construída toda em pedra, assim como as restantes partes da casa. De seguida, fomos visitar o espaço envolvente à casa, um grande jardim relvado, onde podemos correr e saltar. O Sr. Jorge contou-nos que há muitos, muitos anos, a casa pertenceu a um familiar da sua esposa, que era Padre, e que depois foi passando de geração em geração.

No fim da visita, o Sr. Jorge estava muito contente por nos ter recebido e disse-nos que fomos os primeiros a visitar a capela, após a sua restauração.

Foi uma tarde muito agradável na qual tivemos oportunidade de conhecer mais uma riqueza da “Nossa Terra “.

O grupo do Jardim de Infância de Esqueiros agradece.

 

“Lenço de Namorados em Esqueiros”

Na sexta-feira passada, dia 10 de fevereiro, a D. Lolinha e a professora Teresa, avó do Julião, vieram ao Jardim de Infância de Esqueiros partilhar o gosto e a beleza pelos bordados de Vila Verde.

A D. Lolinha, bordadeira de profissão, contou-nos a história dos "Lenços de Namorados”. Enfatizou as cores que utiliza, o nome de alguns pontos dos bordados e mostrou-nos algumas das suas verdadeiras obras de arte - lenços, toalhas, camisolas, vestidos…

Foi uma manhã repleta de talento! E para finalizar, a D. Lolinha ensinou-nos a bordar…

O grupo do Jardim de Infância de Esqueiros agradece à D. Lolinha e à avó do Julião pela sua disponibilidade, partilha e muita amizade.

Muitos Beijinhos

 

publicado por esqueirinhos às 18:24
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Terça-feira, 17 de Janeiro de 2012

Artesanato típico do Concelho de Vila Verde

Numa visita de estudo, os alunos da EB1 de Esqueiros descobriram as tradições e a riqueza do artesanato de Vila Verde!

Os tradicionais Lenços de Namorados de Vila Verde

(Bordados pelas mulheres da região desde o século XVIII para oferecer a eventuais pretendentes, os quais tinham de os usar em público para mostrar que retribuíam o interesse. Destaque do papel da Aliança Artesanal na sua divulgação e promoção.)

Cestaria de Lanhas: trabalhos em vime são também muito apreciados.

Fábrica de brinquedos em Lanhas.

   No dia 9 de janeiro, todas as turmas da EB1 de Esqueiros realizaram uma visita de estudo à Aliança Artesanal de Vila Verde, à cestaria de Lanhas e à oficina de brinquedos de madeira também em Lanhas.

   Quando chegámos à Aliança Artesanal de Vila Verde, uma senhora estava à nossa espera, que se chamava Gorete, que nos acompanhou e que nos contou uma história dos lenços de namorados. Vimos diversos adereços muito bonitos, com o motivo dos lenços de namorados, assim como a louça decorativa.

   A seguir, fomos ver as bordadeiras a bordar os lenços, usando muitas cores e muitos pontos. Quando saímos da Aliança Artesanal fomos lanchar.

Depois, chegou a camioneta e fomos  à Cestaria de Lanhas. Na Cestaria vimos vários funcionários a fazer cadeiras e cestos de madeira. Como recordação desta cestaria de Lanhas trouxemos uma fita de madeira oferecida por uma das trabalhadoras de lá.

   Logo de seguida, fomos ver os brinquedos de madeira, do senhor Joaquim Marques de Lanhas. Vimos vários brinquedos desde as bonecas tradicionais até piões.

   Depois de visitarmos estes três locais fomos para a nossa escola. Todos gostámos muito destas visitas. 

Alunos 4º ano

 

publicado por esqueirinhos às 21:45
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